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Uma educação infantil de qualidade, emancipatória e equânime, requer o respeito às infâncias e seus sujeitos de direitos. 

 

por Deborah Fasanelli e Helio Brasileiro

 

A história da Educação Infantil na cidade de São Paulo se caracteriza, como uma educação cidadã de qualidade, à qual compreende o cuidar e o educar como dimensões indissociáveis da ação educativa, extrapolando os muros das unidades educativas e que se compromete com o direito a uma cidade mais acolhedora e mais acessível aos seus respectivos espaços públicos, através da ampliação do repertório cultural e em constante diálogo com os bens culturais nas suas múltiplas manifestações, tendo como base uma educação infantil integral e integradora, fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como nos documentos construídos na Rede de Ensino Municipal (RME), trazendo os registros e as experiências que qualificam socialmente o atendimento na Educação Infantil.

Vale destacar ainda, que a cidade de São Paulo, travou uma grande luta sobre o reconhecimento da importância do trabalho com os bebês e crianças numa perspectiva de construção em um processo histórico e socioeducacional, rompendo de vez com o modelo anterior, de um atendimento, meramente, assistencialista. De acordo com os marcos legais, a educação, e sobretudo a educação infantil, é um direito do bebê e da criança, cabendo à família efetivar esse direito, e ao Estado legitimá-lo desde o nascimento, tendo como compromisso a garantia de um atendimento universal a todas as crianças da cidade.

As crianças, desde bebês, são protagonistas de suas brincadeiras, enquanto sujeitos produtores de cultura, com direito à construção de suas próprias aprendizagens e experiências, expressas nas diferentes linguagens: oral, gestual, plástica, rítmica, musical, dramática, entre outras. Tais vivências, devem ser contempladas em sua integralidade e integralmente, em um ambiente seguro, feliz e de qualidade e em todas as políticas públicas que lhes dizem respeito.

Deve-se, portanto, considerar as especificidades das infâncias e de seus sujeitos de direitos, dentro dos contextos socioculturais e ambientais, urbanos e rurais; em cada território, pensando-se, inclusive, numa rede de proteção social para as nossas crianças paulistanas, que deve passar obrigatoriamente, por uma política pública Inter secretarial, envolvendo não apenas a secretária de Educação, mas o Serviço Social, Direitos Humanos e Cidadania, Esporte, Lazer e Cultura, Verde e Meio Ambiente, entre outras, eventualmente.

O professor Toninho Vespoli em suas visitas às Unidades Escolares da rede municipal, tem acolhido as escutas dos profissionais em atuação na educação infantil, e assim, fazer o justo resgate da valorização da carreira e de melhores condições de trabalho, nas especificidades dos profissionais envolvidos.
Onde você mora existe atendimento aos bebês e crianças? Qual tipo de atendimento (direto, indireto, rede parceira)? Qual sua opinião sobre o atendimento da educação infantil na cidade de São Paulo?

“Educação Infantil, um direito das crianças!”

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