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Como a política neofacista do governo Tarcísio, validada pela figura do secretário Feder da rede estadual de educação, sucateia a escola e retira dos profissionais de educação, as condições de trabalho e a valorização da carreira.

 

por Deborah Fasanelli e Helio Brasileiro

 

Os ataques da dupla Tarcísio/Feder, não cessam um minuto sequer: o autoritarismo, o assédio moral, as tratativas intransigentes, a imposição da nefasta reforma do Ensino Médio, a farsa das Escolas PEI, as tentativas de organização das escolas cívico-militares, a caótica e desrespeitosa atribuição de aulas, os concursos públicos que não suprem a demanda necessária, a imposição de vídeo aulas e o consequente desmonte da carreira, são apenas algumas das diversas maldades dessa inescrupulosa gestão estadual.

Quando a questão é salarial, o governo insiste em transgredir a legislação, pagando o reajuste da lei do piso salarial nacional na forma de abono complementar, ou seja, simplesmente inadmissível. O desmonte da carreira e a precarização das condições de trabalho escancaradas nos baixos índices de professores efetivos, o que se traduz no desrespeito com o qual é tratada a categoria O. A categoria não precisa de esmolas, merece salários condizentes, melhores condições de trabalho e reajustes do piso incorporados ao salário base, repercutindo esse aumento real para todas as faixas e níveis de cargos da carreira. Não aceitamos a política de subsídios, a qual precariza e retira direitos.

Desrespeito, precarização e desmonte da educação, dos serviços públicos e dos servidores são a tônica e a marca registrada dessa política de extrema direita, porém travestidas num discurso e numa postura proativa de atendimento às demandas da população, como a privatização da SABESP, por exemplo.

A implementação da plataforma digital como um instrumento nas mãos de gestores burocratas para que o governo possa vigiar, fiscalizar, ameaçar e punir as professoras e professores, legitimado com a justificativa de um suposto apoio na figura de um Coordenador Pedagógico, cerceando a liberdade de expressão do profissional da educação. Deste modo, os professores passam a ser meros transmissores dessa política ultraliberal, legitimadas por Instituições como a Fundação Lemann e Todos pela Educação, que agravam a precarização/sucateamento da rede estadual.

A educação pública paulista sob a ótica de um suposto empreendedorismo, forjando nossos jovens ao subemprego e à margem da economia formal, validando a nefasta reforma do Ensino Médio, à qual não atende as necessidades reais de nossos jovens, tampouco um ensino de qualidade. Situação similar, constatamos com a farsa das escolas em tempo integral, com o fechamento de turmas e turnos, imputando uma política excludente e elitista, não permitindo que nossos jovens periféricos tenham assegurado seu acesso e permanência na conclusão de seus estudos.

Dessa maneira, o professor Toninho Vespoli, juntamente ao Movimento Caravana da Educação, vem visitando as escolas e acolhendo as demandas da categoria, segue na luta, mobilizando e participando ativamente de todos os atos convocados para o enfrentamento a esse (des)governo e sua política excludente.

E você que é professor/servidor/estudante da rede estadual, como está a situação aí em sua escola? Conte para a gente aqui!

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